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O projeto Corpo, câmara escura, dispositivo uterino: protagonismos femininos na fotografia experimental brasileira é uma pesquisa desenvolvida em conjunto por Ana Angélica Costa e Rosa Bunchaft a partir do final de 2023. O projeto prevê a realização de uma página web, conversas on-line e de uma publicação com tiragem de 100 exemplares que serão distribuídos para os parceiros do projeto e instituições com acervos abertos ao público, para garantir o acesso de pessoas pesquisadoras interessadas no tema.

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Iniciamos a pesquisa com o envio de formulário para realizar uma cartografia de protagonismos femininos na fotografia experimental brasileira, com foco em práticas de câmara escura. O recorte temático proposto será de pesquisas relacionadas ao corpo e suas vicissitudes e a própria câmera é pensada como um dispositivo uterino.

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A ideia da pesquisa tem como ponto central aprofundar a reflexão sobre a câmera obscura como dispositivo uterino em oposição às metáforas fálicas de arma, posse, morte, captura, usadas ao longo de toda a história da fotografia. Com esta cartografia pretendemos ampliar o nosso olhar para artistas e regiões que ainda não conhecemos, a fim de incluir suas práticas na pesquisa, que certamente não se encerra com o projeto selecionado pelo Prêmio.

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Para as conversas on-line, convidamos artistas que já conhecemos e vem trabalhando com os temas do corpo e da câmera obscura para criar diálogos entre nós pesquisadoras e as artistas convidadas sobre as questões levantadas por essas práticas através de diferentes experiências. Todo este material servirá de subsídio para a produção do texto e editoração da publicação fruto do projeto.

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As apresentações e conversas foram transmitidas via Youtube pelo Streamyard, com tradução de libras ao vivo de acordo com a programação abaixo, sempre das 19h às 21h. Estão gravadas no canal da Câmera Lúcida e estão disponibilizadas aqui.

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Dia 28.04: Angela Magalhães e Fabian Alvarez conversam sobre Regina Alvarez / Paula Trope

Dia 30.04: Mônica Mansur / Neide Jallageas

Dia 05.05: Irene Almeida / Tatiana Altberg 

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Conversas on-line sobre obras e trajetórias que consideramos contundentes para pensar a câmara escura como dispositivo uterino.

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Conversa com Angela Magalhães e Fabian Alvarez sobre Regina Alvarez, seguida de Paula Trope, que foi sua aluna e desenvolve uma pesquisa profunda sobre a relação do uterino com as câmeras artesanais.

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Angela Magalhães é uma pesquisadora e curadora de fotografia brasileira que se dedicou por quase 25 anos ao Instituto Nacional de Fotografia da Funarte, onde participou de importantes projetos.

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Fabian Alvarez, além de experimentar bastante com filmes coloridos, preto e branco, filmes expostos e múltiplas exposições, é filho dos fotógrafos Dick Welton e Regina Alvarez.

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Regina Alvarez (1948-2007) trouxe a técnica para o Brasil, quando voltou de sua pós-graduação em Londres, onde começou sua pesquisa sobre fotografia sem câmera e processos fotográficos históricos (década de 1970). Nos anos 80 deu oficinas em várias partes do Brasil, sempre lutando para desmitificar e democratizar o acesso da população à produção da imagem fotográfica.

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Paula Trope é uma fotógrafa brasileira que experimenta e cria com cinema, fotografia e vídeo. Em suas pesquisas, conecta conteúdos, meios e instituições, com olhar especial para a infância e a juventude. É Doutora em Arte e Cultura Contemporânea pela UERJ e seus trabalhos têm destaque em grandes mostras e bienais.

Monica Mansur e Neide Jallageas trazem suas contribuições para as conversas com obras que trazem o corpo e certa performance diante da câmera, além de uma grande preocupação com a espacialização dessas imagens no espaço expositivo.

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Monica Mansur é uma artista visual e fotógrafa que trabalha com processos fotográficos tradicionais e artesanais e atua em diversos projetos coletivos, como o Projeto Dialeto, Atelier Rio Comprido, Coletivo Buraco de Fotografia e o Espaço/Projeto Figura.

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Neide Jallageas é escritora, editora, pesquisadora e artista visual. Além de pesquisar as vanguardas russas e soviéticas, tem diversas obras de fotografia e vídeo e foi laureada em 2020 com o prêmio Biéli Slon (Elefante) da Guilda de Críticos de Cinema da Federação Russa pelo conjunto de sua obra.

Irene Almeida e Tatiana Altberg fecharam o ciclo de conversas com suas trajetórias, liderando projetos coletivos e refletindo sobre pesquisas recentes relacionadas ao corpo e suas vicissitudes.

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Irene Almeida é paraense e atua no campo da fotografia, produção cultural, arte educação e em curadorias artísticas há mais de dez anos. Participou do Projeto Circular (2013-2016), do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia @diariocontemporaneo (2010 a 2024) e de inúmeros trabalhos junto à Associação Fotoativa @fotoativa, da qual é atual presidente. Como fotojornalista ela transita nos mais diferentes lugares de Belém, registrando seu ponto de vista singular.

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Tatiana Altberg articula fotografia e criação textual em vários projetos colaborativos com intuito de provocar uma reflexão crítica e sensível por parte daqueles que participam dos projetos. Um deles é o núcleo de pesquisa Mão na lata, com a Redes da Maré @‌redesdamare, criado por ela em 2004.


‌Também tem participado de exposições, seminários e publicações e atualmente é doutoranda em Literatura, Cultura e Contemporaneidade na PUC-RJ. Sua trajetória está num belíssimo livro da coleção Arte Bra (https://www.colecaoartebra.com/tatiana-altberg)

logotipo dos patrocinadores: funarte e  ministério da cultura do Governo Federal do Brasil

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